20 de junho de 2013 — quinta-feira.
20 de junho de 2013 —quinta-feira.
OS
DIREITOS PATRIMONIAIS DE "A TRINDADE" JÁ CADUCARAM, POIS O AUTOR
FALECEU NO ANO 430 DE NOSSA ERA. PORTANTO, HÁ MAIS DE SETENTA ANOS.
POSSO POSTAR, VOCÊ PODE COPIAR. É DE DOMÍNIO PÚBLICO. LEI 9610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998 - ART. 41.
OS DIREITOS PATRIMONIAIS DO AUTOR PERDURAM POR SETENTA ANOS CONTADOS DE
1° DE JANEIRO DO ANO SUBSEQÜENTE AO DE SEU FALECIMENTO, OBEDECIDA A
ORDEM SUCESSÓRIA DA LEI CIVIL. PARÁGRAFO ÚNICO. APLICA-SE ÀS OBRAS
PÓSTUMAS O PRAZO DE PROTEÇÃO A QUE ALUDE O CAPUT DESTE ARTIGO.
20 de junho de 2013 —quinta-feira.
Os dois mediadores
Abriu-se-nos um caminho para a morte pelo pecado de Adão. Eis porque, como por meio de um só homem o pecado entrou no mundo e, pelo pecado, a morte, e assim passou a todos os homens, porque todos pecaram (Rm 5,12). O mediador desse caminho foi o diabo, insuflador do pecado e incitador da morte. Para levar o homem à dupla morte, concorreu com sua única morte, morte
espiritual pelo pecado, já que ele mesmo não morreu na carne. Incitou-nos, porém, ao pecado e assim alcançou que merecêssemos incorrer na morte corporal. Pela perversa insinuação apetecemos só a primeira: a morte da alma. E por justa condenação, incorremos na segunda: a morte do corpo. Por isso está escrito: Deus não é o autor da morte (Sl 1,13), pois não foi Ele a causa da morte, mas por justa sanção a morte foi infligida ao pecador. Assim o juiz, ao infligir ao réu a pena, o motivo desta não é o parecer do juiz, mas a culpa do crime. Portanto, o mediador da morte não incorreu no que nos transmitiu, ou seja, na morte corporal, mas em relação a morte espiritual, o Senhor nosso Deus, por uma disposição misteriosa e arcana de Sua divina e excelsa justiça, inoculou em nós o remédio do arrependimento, o qual o demônio não mereceu obter.
(Por Aurelius Augustinus ☆354 ✤430).
espiritual pelo pecado, já que ele mesmo não morreu na carne. Incitou-nos, porém, ao pecado e assim alcançou que merecêssemos incorrer na morte corporal. Pela perversa insinuação apetecemos só a primeira: a morte da alma. E por justa condenação, incorremos na segunda: a morte do corpo. Por isso está escrito: Deus não é o autor da morte (Sl 1,13), pois não foi Ele a causa da morte, mas por justa sanção a morte foi infligida ao pecador. Assim o juiz, ao infligir ao réu a pena, o motivo desta não é o parecer do juiz, mas a culpa do crime. Portanto, o mediador da morte não incorreu no que nos transmitiu, ou seja, na morte corporal, mas em relação a morte espiritual, o Senhor nosso Deus, por uma disposição misteriosa e arcana de Sua divina e excelsa justiça, inoculou em nós o remédio do arrependimento, o qual o demônio não mereceu obter.
(Por Aurelius Augustinus ☆354 ✤430).