Lírio Verde

Criar seu atalho
http://criadoreumso.blogspot.com/
03/05/2011 (Quinta-feira)

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FORMAÇÃO ESCOLAR DE RIVAIL.
A REPUTAÇÃO MUNDIAL DO INSTITUTO DE YVERDON
Conforme nos conta Henri Sausse, Rivail realizou seus primeiros estudos em Lião, sua cidade natal, sendo educado dentro de severos princípios de honradez e retidão moral. É de se presumir que a influência paterna e materna tenham sido das mais benéficas na sua infância, constituindo-se em fonte de nobres sentimentos.
Com a idade de dez anos seus pais o enviam a Yverdon (ou Yverdun), cidade suiça do cantão de Vaud, situada na extremidade S.O. do lago Neuchâtel e na foz do Thiele, a fim de completar e enriquecer sua bagagem escolar no célebre Instituto de Educação ali instalado, em 1805, pelo professor-filantropo João Henrique Pestalozzi, cujo apostolado pedagógico já se revelara em Neuhof, Stans e Berthoud.
O Instituto de Yverdon, que funcionava no castelo construído em 1135 pelo duque de Zähringen, seria durante quatro lustros (vinte anos), "a Belém da Natividade escolar, Reis Magos e bons pastores de Ceca e Mesa a correrem ao Presépio, a louvarem o verbo encarnado na obra do Profeta". Frequentado todos os anos por grande número de estrangeiros, descritos , imitado, era, numa palavra, a escola modelo da Europa. Os sábios naturalistas Humboldt, Geoffroy Saint-Hilaire, F. Cuvier, o cientista Biot, o marquês de Dreux-Brezé, o barão de Gérando, o conde de Laysterie, o filósofo Maine de Biron, o duque de Broglie, o marechal Sébastian, o ilustre pedagogo padre Grégoire Girard, a famosa escritora Mme. de Staël, o barão de Wangenheim, a grã-duquesa de Oldenburg, então rainha de Wurtemberg, o príncipe de Esterhazy, a princesa de Lippe-Delmold, lord Brougham, lord de Vescy, o célebre reformador socialista Robert Owen, foram algumas, apenas algumas, das altas personalidades políticas, científicas, literárias e filantrópicas que voltaram, maravilhadas, de suas visitas ao Instituto. Louvaram o criador dessa obra revolucionária, e por ela também se interessaram, Goethe, o rei da Prússia Frederico Guilherme III e sua esposa Luísa, o csar da Rússia Alexandre I, o rei Carlos IV da Espanha, os reis da Baviera e de Wurtemberg, o imperador da Áustria, a futura imperatriz do Brasil, D. Leopoldina de Áustria, e muitos outros expoentes da nobreza europeia e do mundo cultural. O grande pensador e filósofo alemão João Fischt, que igualmente conheceu o Instituto, declarou nos seus célebres "Discursos à Nação Alemã", pronunciados no inverno de 1807-1808, que a reforma da educação devia tomar por ponto de partida o método de ensino de Pestalozzi. E acrescentava: "Do Instituto de Pestalozzi espero a salvação da Alemanha".
(De: Zêus Wantuil eFrancisco Thiensen - pág.32-34)
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