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Simples como a brisa, complexo como nós. Nascido em 25/5/1925.

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terça-feira, 3 de maio de 2011

FILOSOFIA (PROFISSÃO DE FÉ) - ALLAN KARDEC (1804-1869)

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03/05/2011 (Terça-feira)

HÁ UM DEUS, INTELIGÊNCIA SUPREMA, CAUSA PRIMÁRIA DE TODAS AS COISAS.

A prova da existência de Deus temo-la neste axioma: Não há efeito sem causa. Vemos constantemente uma imensidade de efeitos, cuja causa não está na humanidade, pois que a humanidade é impotente para produzí-los, ou, sequer, para os explicar. A causa está acima da humanidade. É a essa causa causa que se chama Deus, Jeová, Alá, Brama, Fo-Hi, Grande Espírito, etc.

Tais efeitos absolutamente não se produzem ao acaso, fortuitamente e em desordem. Desde a organização do mais pequenino inseto e da mais insignificante semente, até a lei que rege os mundos que circulam no Espaço, tudo atesta uma idéia diretora, uma combinação, uma previdência, uma solicitude que ultrapassam todas as combinaçòes humanas. A causa é, pois, soberanamente inteligente.

DEUS É ETERNO, IMUTÁVEL, IMATERIAL, ÚNICO, ONIPOTENTE, SOBERANAMENTE JUSTO E BOM.

Deus é eterno. Se tivesse tido começo, alguma coisa houvera existido antes dele, ou ele teria saído do nada, ou, então, um ser anterior o teria criado. É assim que, degrau a degrau, remontamos ao infinito na eternidade.

É imutável. Se estivesse sujeito à mudança, nenhuma estabilidade teriam as leis que regem o Universo.

É imaterial. Sua natureza difere de tudo o a que chamamos matéria, pois do contrário, ele estaria sujeito às flutuações e transformações da matéria e, então, já não seria imutável.

É único. Se houvesse muitos Deuses, haveria muitas vontades e, nesse caso, não haveria unidade de vistas, nem unidade de poder na ordenação do Universo.

É onipotente, porque é único. Se ele não dispusesse de poder soberano, alguma coisa ou alguém haveria mais poderoso do que ele; não teria feito todas as coisas e as que ele não houvesse feito seriam obra de outro Deus.

É soberanamente justo e bom. A sabedoria providencial das leis divinas se revela nas mais mínimas coisas como nas maiores e essa sabedoria não permite se duvide da sua justiça, nem da sua bondade.

DEUS É INFINITO EM TODAS AS SUAS PERFEIÇÕES.

Se supuséssemos imperfeito um só dos atributos de Deus, se lhe tirássemos a menor parcela de eternidade , de imutabilidade, de imaterialidade, de unidade, de onipotência, de justiça e de bondade, poderíamos imaginar um ser que possuísse o que lhe faltasse, e esse ser, mais perfeito do que ele, é que seria Deus.

A ALMA
HÁ NO HOMEM UM PRINCÍPIO INTELIGENTE A QUE SE CHAMA ALMA OU ESPÍRITO, INDEPENDENTE DA MATÉRIA, E QUE LHE DÁ O SENSO MORAL E A FACULDADE DE PENSAR.

Se o pensamento fosse propriedade da matéria teríamos a matéria bruta a pensar. Ora, como ninguém nunca viu a matéria inerte dotada de faculdades intelectuais; como, quando o corpo morre, não mais pensa., forçoso é se conclua que a alma independe da matéria e que os órgãos não passam de instrumentos com que o homem manifesta seu pensamento.
(Allan Kardeck - 1890. Pag. 31-32).


AS DOUTRINAS MATERIALISTAS SÃO INCOMPATÍVEIS COM A MORAL E SUBVERSIVAS DA ORDEM SOCIAL


Se, conforme pretendem os materialistas, o pensamento fosse segregado pelo cérebro, como a bílis o é pelo fígado, seguir-se-ia que, morto o corpo, a inteligência do homem e todas as suas qualidades morais recairiam no nada; que os nossos parentes, os amigos e todos os que houvessem tido a nossa afeição estariam irremissivelmente perdidos; que o homem de gênio careceria de mérito, pois que somente ao acaso da sua organização seria devedor das faculdades transcendentes que revela; que entre o imbecil e o sábio apenas haveria a diferença de mais ou menos substância cerebral.


As consequências dessa doutrina seriam que, nada podendo esperar para depois desta vida, nenhum interesse teria o homem em fazer o bem; que muito natural seria procurasse ele a maior soma possível de gozos, mesmo à custa dos outros; que o sentimento mais racional seria o egoísmo; que aquele que fosse persistentemente desgraçado na Terra, nada de melhor teria a fazer, do que matar, porquanto destinado a mergulhar no nada, isso não lhe seria nem pior, nem melhor, ao passo que de tal forma abreviaria seus sofrimentos.


A doutrina materialista é, pois, a sanção do egoísmo, origem de todos os vícios; a negação da caridade - origem de todas as virtudes e base da ordem social - e seria ainda a justificação do suicídio.
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O ESPIRITISMO PROVA A EXISTÊNCIA DA ALMA.

Provam a existência da alma os atos inteligentes do homem, por isso que eles hão de ter uma causa inteligente e não uma causa inerte. Que ela independe da matéria está demonstrado de modo patente pelos fenômenos espíritas que a mostram agindo por si mesma e o está, sobretudo, pelo seu insulamento durante a vida, o que lhe permite manifestar-se, pensar e agir sem o corpo.

Pode-se dizer que, se a química separou os elementos da água; se, dessa maneira, pôs a descoberto as propriedades desses elementos e se pode, à sua vontade, fazer e desfazer um corpo composto, o Espiritismo, igualmente, pode isolar os dois eementos constitutivos do homem: o Espírito e a matéria, a alma e o corpo, separá-los e reuní-los à vontade, o que não deixa dúvida sobre a independência de uma e outro.
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A ALMA DO HOMEM SOBREVIVE AO CORPO E CONSERVA A SUA INDIVIDUALIDADE APÓS A MORTE DESTE.

Se a alma não sobrevive ao corpo, o homem só teria por perspectiva o nada, do mesmo modo que se a faculdade de pensar fosse produto da matéria. Se não conservasse a sua individualidade, isto é, se se dissolvesse no reservatório comum chamado o grande todo, como as gotas dágua no Oceano, seria igualmente, para o homem, o nada do pensamento e as consequências seriam absolutamente as mesmas que se não houvesse alma. 

A sobrevivência desta à morte do corpo está provada de maneira irrecusável e até certo ponto palpável, pelas comunicações espíritas. Sua individualidade é demonstrada pelo caráter e pelas qualidades peculiares a cada um. Essas qualidades, que distinguem umas das outras as almas, lhe constituem a person alidade. Se as almas se con fun dissem num todo comum, uniformes seriam as suas qualidades.

Além dessas provas inteligentes, há também a prova material das manifestações visuais, ou aparições, tão frequentes e autênticas, que não é lícito pô-las em dúvida.
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A ALMA DO HOMEM É DITOSA OU DESGRAÇADA DEPOIS DA MORTE, CONFORME HAJA FEITO O BEM OU O MAL DURANTE A VIDA.

Em se admitindo um Deus soberanamente justo, não se pode admitir que as almas tenham todas a mesma sorte. Se a posição futura do criminoso houvesse de ser a mesma que a do homem virtuoso, excluída estaria toda a utilidade da prática do bem. Ora, supor que Deus não faz diferença entre o que pratica o bem e o que pratica o mal, fora negar-lhe a justiça. Nem sempre recebendo punição o mal e recompensa o bem, durante a vida terrenal, deve-se concluir daí que a justiça será feita depois, sem o que Deus não seria justo.

As penas e os gozos futuros estão, ao demais, provados pelas comunicações que os homens podem estabelecer com as almas dos que aqui viveram e que vêm descrever o estado em que se encontram, ditoso ou infeliz, a natureza de suas alegrias ou de seus sofrimentos e enumerar-lhe as causas.

DEUS, ALMA, SOBREVIVÊNCIA E INDIVIDUALIDADE DA ALMA APÓS A MORTE DO CORPO, PENAS E RECOMPENSAS FUTURAS CONSTITUEM OS PRINCIPIOS FUNDAMENTAIS DE TODAS AS RELIGIÕES.

O espiritismo junta às rovas morais desses princípios as provas materiais dos fatos e da experimentação e corta cerce os sofismas do materialismo. Em presença dos fatos, cessa toda razão de ser da incredulidade. É assim que o Espiritismo restitui a fé aos que a tenham perdido e dissipa as dúvidas dos incrédulos.

CRIAÇÃO
DEUS É O CRIADOR DE TODAS AS COISAS.

Esta proposição é o corolário da prova da existência de Deus.

O PRINCÍPIO DAS COISAS RESIDE NOS ARCANOS DE DEUS.

Tudo diz que Deus é o autor de todas as coisas, mas como e quando as criou Ele? A matéria existe, como Ele, de toda a eternidade? Ignoramo-lo. Acerca de tudo o que Ele não julgou conveniente revelar-nos, apenas se podem erguer sistemas mais ou menos prováveis. Dos efeitos que observamos, podemos remontar a algumas causas. Há, porém, um limite que não nos é possível transpor. Querer ir além é, simultaneamente, perder tempo e cair em erro.
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O HOMEM TEM POR GUIA, NA PESQUISA DO DESCONHECIDO, OS ATRIBUTOS DE DEUS.

Para a investigação dos mistérios que nos é permitido sondar por meio do raciocínio, há um critério certo, um guia infalível: os atributos de Deus.

Desde que se admite que Deus é eterno, imutável, bom; que é infinito nas Suas perfeições, toda doutrina ou teoria, científica ou religiosa, que tenda a Lhe tirar qualquer parcela de um só dos Seus atributos, será necesariamente falsa, pois que tende à negação da divindade mesma.

OS MUNDOS MATERIAIS TIVERAM COMEÇO E TERÃO FIM.

Quer a matéria exista de toda a eternidade, como Deus, quer tenha sido criada numa época qualquer, é evidente, segundo o que se passa cotidianamente às nossas vistas, que são temporárias as transformações da matéria e que dessas transformações resultam diferentes corpos, que incessantemente nascem e se destroem.

Como produtos que são da aglomeração e da transformação da matéria, os diversos mundos hão de ter tido, como todos os corpos materiais, começo e terão fim, na conformidade de leis que desconhecemos. Pode a Ciência, até certo ponto, formular as leis que lhe presidiram à formação e remontar ao estado primitivo deles. Toda teoria filosófica em contradição com os fatos que a Ciência comprova é necessariamente falsa, a menos que prove estar em erro a Ciência.

Criando os mundos materiais, também criou Deus seres inteligentes a que damos o nome de Espíritos.

Desconhecemos a origem e o modo de criação dos Espíritos; apenas sabemos que eles são criados simples e ignorantes, isto é, sem ciência e sem conhecimento do bem e do mal, porém perfectíveis e com igual aptidão para tudo adquirirem e tudo conhecerem, com o tempo. A princípio, eles se encontram numa espécie de infância, carentes de vontade própria e sem consciência perfeita de sua existência.

À medida que o Espírito se distancia do ponto de partida, desenvolvem-se-lhe as ideias, como na criança, e, com as ideias, o livre-arbítrio, isto é, a liberdade de fazer ou não fazer, de seguir este ou aquele caminho para seu adiantamento, o que é um dos atributos essenciais do Espírito.

O objetivo final de todos os Espíritos consiste em alcançar a perfeição de que é suscetível a criatura. O resultado dessa perfeição está no gozo da suprema felicidade que lhe é con sequente e a que chegam mais ou menos rapidamente, conforme o uso que fazem do livre-arbítrio.

Os Espíritos são os agentes da potência divina; con stituem a força inteligente da Natureza e concorrem para a execução dos desígnios do Criador, tendo em vista a manutenção da harmonia geral do Universo e das leis imutáveis que regem a criação.

Para colaborarem, como agentes da potência divina na obra dos mun dos materiais, os Espíritos revestem transitoriamente um corpo material.
Os Espíritos encarnados constituem a Humanidade. A alma do homem é um Espírito encarnado.

A vida espiritual é a vida normal do Espírito: é eterna; a vida corporal é transitória e passageira: não é mais do que um instante na eternidade.

A encarnação dos Espíritos está nas leis da Natureza; é necessária ao adiantamento deles e à execução das obras de Deus. Pelo trabalho, que a existência corpórea lhes impõe, eles aperfeiçoam a inteligência e adquirem, cumprindo a lei de Deus, os méritos que os conduzirão à felicidade eterna.

Daí resulta que, concorrendo para a obra geral da criação, os Espíritos trabalham pelo seu próprio progresso.

O aperfeiçoamento do Espírito é fruto do seu próprio labor; ele avança na razão da sua maior ou menor atividade ou da sua boa-vontade em adquirir as qualidades que lhe falecem.

Não podendo o Espírito, numa só existência, adquirir todas as qualidades morais e intelectuais que hão de conduzí-lo à meta, ele chega a essa aquisição por meio de uma série de existências, em cada uma das quais dá alguns passos para a frente na senda do progresso e se escoima de algumas imperfeições.

Para cada nova existência, o Espírito traz o que ganhou em inteligência e em moralidade nas suas existências pretéritas, assim como os germens das imperfeições de que ainda se não expungiu.

Quando um Espírito empregou mal uma existência, isto é, quando nenhum progresso realizou na senda do bem, essa existência lhe resulta sem proveito, ele tem que a recomeçar em condições mais ou menos penosas, por efeito da sua negligência ou má-vontade.

Devendo o Espírito, em cada existência corpórea, adquirir alguma coisa no sentido do bem e despojar-se de alguma coisa no sentido do mal, segue-se que, após certo número de encarnações, ele se acha depurado e alcança o estado de puro Espírito.

É in determinado o numero das existências corpóreas; depende da vontade do Espírito reduzir esse número, trabalhando ativamente pelo seu progresso moral.

No intervalo das existências corpóreas, o Espírito é errante e vive a vida espiritual. A erraticidade carece de duração determinada.

Quando, num mundo, os Espíritos têm realizado a soma de progresso que o estado desse mundo lhe faculta efetuar, deixam-no e passam a encarnar noutro mais adiantado, onde entesouram novos conhecimentos e assim por diante, até que, de nenhuma utilidade mais lhe sendo a encarnação em corpos materiais, entram a viver exclusivamente a vida espiritual, em que também progridem noutro sentido e por outros meios. Galgando o ponto culminante do progresso, gozam da felicidade suprema. Admitidos nos Conselhos do Onipotente, identificam-se com o pensamento deste e se tornam seus mensageiros, seus ministros diretos para o governo dos mundos, tendo sob suas ordens os outros Espíritos ainda em diferentes graus de adiantamento.
(Allan Kardec - pág. 33-39).

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