VIM AQUI PARA TE DIZER QUE...

Minha foto
GALÁXIA, ALFA, Brazil
Simples como a brisa, complexo como nós. Nascido em 25/5/1925.

OLÁ!

BOM DIA, BOA TARDE OU BOA NOITE. SEJA FELIZ!

sábado, 28 de maio de 2011

DO LIIVRO CONFISSÕES ( VIII ) (DE AURÉLIUS AUGUSTINUS) *354 -430


Introdução de MAURO ARAUJO DE SOUZA - Doutorando em Filosofia, mestre em Ciências da Religião e especialista em História pela PUC-SP. É ex-frade franciscano e professor de Filosofia e História desde 1985. Morou, por dois anos, em Shizuoka-Ken, no Japão. Lá, aprendeu a descobrir a riqueza da Filosofia Oriental.

http://criadoreumso.blogspot.com
10/06/2011 (Sexta-feira)

                                       
                                          ( VIII )

Em Santo Agostinho, a metafísica, como se nota, ocupa lugar central, e ao homem é dado conhecer aquilo que Deus permite. Assim, novamente, a teoria da graça se expõe com força total. Enfim, nas Confissões o bispo de Hipona mostra como concilia paixão, fé e razão em seu amor à teologia. O velho e conhecido jargão agostiniano expressa-se aqui mais uma vez: "compreender para crer e crer para compreender".  Nessa condição, no entanto, é necessário outra, a da perseverança, que é um dom de Deus, e, por isso, deve ser muito bem utilizada enquanto tal. Apesar de todas as reflexões feitas no sentido teológico, ainda nas Confissões se vê mais o homem Agostinho, em detrimento do teólogo e bispo Doutor da Igreja. Por que dessa forma? Porque o filho de Mônica abria-se para todos, revelando sua sensibilidade natural e tendência ao bem humano, mesmo que em sua alma ainda persistisse lutas violentas entre a paixão humana e a graça, o que o fazia tomar muito cuidado com seu livre arbítrio.

É fato que, ao ler as Confissões, ao bom leitor é possível notar o quanto o coração ardente de Agostinho continuava a pulsar. Porém, discreto, ele continuou o trabalho que começara, o de entregar-se às coisas da fé. Vivenciou intensamente o próprio dualismo que expressou em seus escritos e também a busca por uma conciliação, que às vezes aparecia e outras vezes se fazia distante, levando-o a optar pela crença no além como solução para uma alma desesperada. Não é por acaso que, ao fim de sua vida, reforça sua opção pela "Cidade de Deus" contra a "Cidade dos homens".  E na sua obra, De Magistro, ensina-nos quem é o verdadeiro Mestre..
Pág. 28

Nenhum comentário:

EU VIM AQUI PARA TE DIZER QUE

TE AMO, IRMÃO; TE AMO IRMÀ
.


Atalho do Facebook