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07/11/2011 (Segunda-feira)
07/11/2011 (Segunda-feira)
OS DIREITOS AUTORAIS DE "CONFISSÕES" JÁ CADUCARAM, POIS O AUTOR FALECEU NO ANO 430 DE NOSSA ERA. PORTANTO, HÁ MAIS DE SETENTA ANOS. POSSO POSTAR, VOCÊ PODE COPIAR. É DE DOMÍNIO PÚBLICO. LEI 9610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998 - ART. 41. OS DIREITOS PATRIMONIAIS DO AUTOR PERDURAM POR SETENTA ANOS CONTADOS DE 1° DE JANEIRO DO ANO SUBSEQÜENTE AO DE SEU FALECIMENTO, OBEDECIDA A ORDEM SUCESSÓRIA DA LEI CIVIL. PARÁGRAFO ÚNICO. APLICA-SE ÀS OBRAS PÓSTUMAS O PRAZO DE PROTEÇÃO A QUE ALUDE O CAPUT DESTE ARTIGO.
Certamente estão ainda mergulhados na cegueira do velho homem¹ aqueles que dizem: Que fazia Deus antes de criar o céu e a terra? E acrescentam: Se estava ocioso e nada realizava, por que não ficou sempre assim, continuando a abster-se do trabalho? Se existiu em Deus um movimento novo, uma vontade nova de criar uma criatura que Ele ainda não tinha feito antes, como se pode falar de verdadeira eternidade, onde nasce uma vontade que antes não existia? Mas a vontade de Deus não é uma criatura; é anterior a toda criatura, pois nada seria criado se antes não existisse a vontade do Criador. Essa vontade pertence à própria substância de Deus. Mas se algo surgiu na substância de Deus que antes não existia, não é justo denominá-la substância eterna. Pelo contrário, se era eterna a vontade de Deus antes que existisse a criatura, por que não é eterna também a criatura?
(Por Aurelius Augustinus *354 +430)
¹ Cf. Rm 6,6. Nos Sermões 267,2, Agostinho diz que é próprio do velho homem viver e julgar como homens carnais, isto é, não do ponto de vista da eternidade.
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