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GALÁXIA, ALFA, Brazil
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sexta-feira, 23 de março de 2012

O VALOR DA OFERTA ESTÁ NA INTENÇÃO ( III )—LIVRO DÉCIMO-TERCEIRO DE CONFISSÕES

http://criadoreumso.blogspot.cpom
23/03/2012 (Sexta-feira)

OS DIREITOS AUTORAIS DE "CONFISSÕES" JÁ CADUCARAM, POIS O AUTOR FALECEU NO ANO 430 DE NOSSA ERA. PORTANTO, HÁ MAIS DE SETENTA ANOS. POSSO POSTAR, VOCÊ PODE COPIAR. É DE DOMÍNIO PÚBLICO. LEI 9610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998 - ART. 41. OS DIREITOS PATRIMONIAIS DO AUTOR PERDURAM POR SETENTA ANOS CONTADOS DE 1° DE JANEIRO DO ANO SUBSEQÜENTE AO DE SEU FALECIMENTO, OBEDECIDA A ORDEM SUCESSÓRIA DA LEI CIVIL. PARÁGRAFO ÚNICO. APLICA-SE ÀS OBRAS PÓSTUMAS O PRAZO DE PROTEÇÃO A QUE ALUDE O CAPUT DESTE ARTIGO.










O valor da oferta está na intenção (III).


O Apóstolo alegra-se agora pelo fato de terem eles retornado às obras e terem reflorido como um campo fértil e verdejante. Referia-se, porventura, as próprias necessidades, quando disse: "Vós me enviastes ajuda para as minhas necessidades?" Alegra-se por causa disso?Não! E como o sabemos? Pelo que ele diz em seguida: Não que eu busque presentes; o que busco é o fruto.¹ Aprendi de Ti, meu Deus, a discernir entre a dádiva e o fruto. A dádiva é o próprio objeto oferecido por quem nos provê nas necessidades, como dinheiro, comida, bebida, roupa, pousada ou qualquer outra ajuda. O fruto é a boa e reta vontade do doador. O bom Mestre não se limitou a dizer: "Quem acolhe um profeta", mas acrescentou: "na qualidade de profeta"; tampouco disse apenas: "quem acolhe um justo", mas acrescentou: "na qualidade de justo". E assim se receberá respectivamente a recompensa do profeta e do justo. Nem disse somente: "E quem der, nem que seja um copo de água fria, a um destes pequeninos",  mas acrescentou: "por ser meu discípulo", e continua: "em verdade vos digo que não perderá a sua recompensa".² Dádiva é acolher um profeta, receber um justo, dar um copo de água fria a um discípulo; fruto é praticar esses atos justamente por se tratar de profeta, de justo, de discípulo. Com o fruto, Elias era sustentado pela viúva, que estava consciente de alimentar um homem de Deus, e por isso mesmo o fazia. O corvo, ao contrário, o alimentava com uma dádiva,³ que lhe nutria, não o interior, mas a parte externa, que poderia morrer se faltasse tal alimento.


(Por Aurelius Augustinus *354 +430).
¹ Fl 4,17.
² Mt 10,42s.
³ Cf. 1Rs 17,6ss.

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