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25/11/2011 (Sexta-feira)
OS DIREITOS AUTORAIS DE "CONFISSÕES" JÁ CADUCARAM, POIS O AUTOR FALECEU NO ANO 430 DE NOSSA ERA. PORTANTO, HÁ MAIS DE SETENTA ANOS. POSSO POSTAR, VOCÊ PODE COPIAR. É DE DOMÍNIO PÚBLICO. LEI 9610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998 - ART. 41. OS DIREITOS PATRIMONIAIS DO AUTOR PERDURAM POR SETENTA ANOS CONTADOS DE 1° DE JANEIRO DO ANO SUBSEQÜENTE AO DE SEU FALECIMENTO, OBEDECIDA A ORDEM SUCESSÓRIA DA LEI CIVIL. PARÁGRAFO ÚNICO. APLICA-SE ÀS OBRAS PÓSTUMAS O PRAZO DE PROTEÇÃO A QUE ALUDE O CAPUT DESTE ARTIGO.
Desejas que eu concorde com quem diz que o tempo é o movimento dos corpos? É claro que não concordo. De fato, os corpos só se pode mover no tempo. Eu sei e Tu o afirmas. No entanto, não creio que o próprio movimento do corpo seja o tempo: isso não o dizes. Quando um corpo se move, posso medir com o tempo a duração do seu movimento, do começo ao fim. Se não vi quando começou, e continua o movimento, sem que eu veja quando acaba, não posso medi-lo. Posso fazê-lo somente do momento em que comecei a vê-lo até deixar de vê-lo. Se o vejo durante um tempo longo, apenas posso dizer que é um tempo longo, mas não quanto; isto, somente por comparação podemos avaliar. Dizemos, por exemplo: "Isto durou tanto quanto aquilo", ou: "Isto durou o dobro daquilo", e assim por diante. No entanto, se pudermos observar os pontos de partida e chegada de um corpo em movimento, ou de suas partes, no caso de mover-se em círculo, poderemos dizer quanto tempo foi empregado pelo corpo, ou pelas suas partes, para mover-se de um ponto a outro. Portanto, o movimento do corpo é diferente da medida de sua duração. E quem não entende qual destas duas realidades deva ser chamada de tempo? Se um corpo, ora se move de maneira desigual, ora está parado, medimos com o tempo, não só o seu movimento, mas também o seu repouso, e dizemos: "esteve tanto tempo parado quanto em movimento"; ou: "Esteve parado o dobro ou o triplo do tempo em que esteve em movimento"; ou qualquer outro intervalo de tempo, que aproximadamente tenham calculado ou avaliado. Em conclusão, o tempo não é o movimento dos corpos.
(Por Aurelius Augustinus *354 +430).
(Por Aurelius Augustinus *354 +430).
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