27 de março2013—QUARTA-FEIRA.
A única morte de Cristo e nossa dupla morte e ressurreição.
OS DIREITOS PATRIMONIAIS DE "A TRINDADE" JÁ CADUCARAM, POIS O AUTOR FALECEU NO ANO 430 DE NOSSA ERA. PORTANTO, HÁ MAIS DE SETENTA ANOS. POSSO POSTAR, VOCÊ PODE COPIAR. É DE DOMÍNIO PÚBLICO. LEI 9610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998 - ART. 41. OS DIREITOS PATRIMONIAIS DO AUTOR PERDURAM POR SETENTA ANOS CONTADOS DE 1° DE JANEIRO DO ANO SUBSEQÜENTE AO DE SEU FALECIMENTO, OBEDECIDA A ORDEM SUCESSÓRIA DA LEI CIVIL. PARÁGRAFO ÚNICO. APLICA-SE ÀS OBRAS PÓSTUMAS O PRAZO DE PROTEÇÃO A QUE ALUDE O CAPUT DESTE ARTIGO.
A única morte de Cristo e nossa dupla morte e ressurreição.
Com efeito, foi para servir de sacramento a nosso homem interior e para significar a morte de nossa alma que se levantou aquela voz no salmo e na cruz: Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste? (Mt 21,1 e Mt 27,46). A essa voz ajustam-se bem as palavras do Apóstolo: Sabendo que nosso velho homem foi crucificado com Ele para que fosse destruído este corpo de pecado, e assim não sirvamos mais ao pecado (Rm 6,6). Ora, a crucificação do homem interior é constituída pela dor da penitência e pela salutar mortificação da continência. É por essa morte que se destrói a morte da impiedade na qual Deus nos deixou. Portanto, por essa crucificação é aniquilado o corpo de pecado, para que não entreguemos nossos membros ao pecado como armas da injustiça (ib 6,13). Pois, se o homem interior se renova dia a dia, é porque era velho antes da renovação. No interior, com efeito, realiza-se o que diz o mesmo Apóstolo: Despojai-vos do homem velho e revesti-vos do novo, o que em seguida explica: Por isso, abandonai a mentira e falai a verdade (Ef 4:25). Como, porém, abandonar a mentira senão no interior, para que habitar possa no monte santo de Deus aquele que fala a verdade no seu coração? (Sl 14:1—3).
(Por Aurelius Augustinus ☆354 ✣430).
(Por Aurelius Augustinus ☆354 ✣430).
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