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GALÁXIA, ALFA, Brazil
Simples como a brisa, complexo como nós. Nascido em 25/5/1925.

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quarta-feira, 17 de agosto de 2011

A MORTE DE MÔNICA ( II ) LIVRO NONO DAS CONFISSÕES

http://criadoreumso.blogspot.com
17/08/2011 (Quarta-feira)


CAPÍTULO XI

Mas eu, ó Deus invisível, meditando nos dons que infundes no coração de teus fiéis, e nas admiráveis colheitas que deles brotam, alegrava-me e te dava graças. Lembrava-me do grande cuidado que sempre demonstrara acerca de sua sepultura, adquirida e preparada junto ao corpo do marido. Tendo vivido com ele na maior concórdia, assim também queria  -  visão própria da alma humana incapaz das coisas divinas  -  ter a felicidade de que os homens recordassem que, depois de sua viagem para além-mar, lhe fora concedida a graça de a mesma terra cobrir o pó de ambos os cônjuges.

Quando esta vaidade havia deixado de existir em seu coração, pela plenitude de tua bondade, eu não o sabia, mas alegrava-me com admiração ao ouví-la falar assim. No entanto, naquela conversa à janela quando me disse: "Que faço aqui?" -  já estava patente que não mais desejava morrer na pátria.


Soube também depois que em Óstia, estando eu ausente, falou certo dia com alguns amigos meus, com maternal confiança, sobre o desprezo desta vida e o benefício da morte. Eles, maravilhados da coragem dessa mulher  -  dádiva tua  -  perguntaram-lhe se não temia deixar o corpo tão longe da pátria. "Nada está longe para Deus  -  disse ela  -  nem preciso temer que ele ignore, no fim dos tempos, o lugar onde me ressuscitará".


Por fim, nove dias após cair enferma aos cinquenta e seis anos de sua idade e aos trinta e três da minha, aquela alma santa e piedosa libertou-se do corpo.


(Por Aurelius Augustinus) Pág. 205

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