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06/01/2012 (Sexta-feira)
OS DIREITOS AUTORAIS DE "CONFISSÕES" JÁ CADUCARAM, POIS O AUTOR FALECEU NO ANO 430 DE NOSSA ERA. PORTANTO, HÁ MAIS DE SETENTA ANOS. POSSO POSTAR, VOCÊ PODE COPIAR. É DE DOMÍNIO PÚBLICO. LEI 9610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998 - ART. 41. OS DIREITOS PATRIMONIAIS DO AUTOR PERDURAM POR SETENTA ANOS CONTADOS DE 1° DE JANEIRO DO ANO SUBSEQÜENTE AO DE SEU FALECIMENTO, OBEDECIDA A ORDEM SUCESSÓRIA DA LEI CIVIL. PARÁGRAFO ÚNICO. APLICA-SE ÀS OBRAS PÓSTUMAS O PRAZO DE PROTEÇÃO A QUE ALUDE O CAPUT DESTE ARTIGO.
Do mesmo modo, quanto à interpretação das palavras que vêm a seguir, entre todas as afirmações verdadeiras há uma que diz: a frase "a terra era invisível e desordenada e as trevas cobriam o abismo"¹ significa que toda a massa corpórea que Deus criou era a matéria das coisas corpóreas, ainda sem forma, sem ordem e sem luz. Outro diz: "a terra era invisível e desordenada e as trevas cobriam o abismo" significa que o conjunto chamado céu e terra era a matéria, ainda informe e tenebrosa, donde haviam de sair o céu e a terra corpóreos com tudo o que neles existe, apreendidos por nossos sentidos corporais. Outro explica que este complexo chamado céu e terra era a matéria, ainda informe e tenebrosa, da qual nasceria, quer o céu inteligível — por outras palavras, o céu do céu — quer a terra, isto é, toda a natureza corpórea, entendendo-se igualmente, sob este nome, o céu material, ou seja, a matéria donde haveriam de sair todas as criaturas visíveis e invisíveis. Outro explica ainda que não foi a Escritura que deu àquela massa informe o nome de céu e terra, mas que essa massa já existia. Dessa massa informe chamada "terra invisível e desordenada e abismo sem luz", Deus criou o céu e a terra, ou seja, a criatura espiritual e a corporal. Enfim, outro explica: estas palavras significam que já existia uma massa informe, ou seja, a matéria da qual a Escritura disse que Deus tirou o céu e a terra, isto é, toda a massa corpórea do mundo, dividida em duas grandes partes, a superior e a inferior, com todas as criaturas, conhecidas e comuns, nelas existentes.
(Por Aurelius Augustinus *354 +430).
¹ Gn 1,31.
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