06/05/2012 (Domingo)
ILUMINE-SE!
|
OS DIREITOS AUTORAIS DE "SOLILÓQUIOS E VIDA FELIZ" JÁ CADUCARAM, POIS O AUTOR FALECEU NO ANO 430 DE NOSSA ERA. PORTANTO, HÁ MAIS DE SETENTA ANOS. POSSO POSTAR, VOCÊ PODE COPIAR. É DE DOMÍNIO PÚBLICO. LEI 9610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998 - ART. 41. OS DIREITOS PATRIMONIAIS DO AUTOR PERDURAM POR SETENTA ANOS CONTADOS DE 1° DE JANEIRO DO ANO SUBSEQÜENTE AO DE SEU FALECIMENTO, OBEDECIDA A ORDEM SUCESSÓRIA DA LEI CIVIL. PARÁGRAFO ÚNICO. APLICA-SE ÀS OBRAS PÓSTUMAS O PRAZO DE PROTEÇÃO A QUE ALUDE O CAPUT DESTE ARTIGO.
QUEM CONVERSA, DE FATO, COM AGOSTINHO? SEU "EU" SUPERIOR? SEU ANJO DA GUARDA? NÃO É UM DIÁLOGO, CONFORME ELE — É UM SOLILÓQUIO.
(continuação)
De onde vem e onde está a falsidade.
R — Deus, em quem confiamos, sem dúvida nos ajuda e nos livra dessas dificuldades, desde que tenhamos fé e lhe peçamos com muita devoção.
A — A esta altura, nada melhor a fazer, pois em ocasião alguma passei por tanta escuridão. Deus, nosso Pai, que nos exorta a rezar e concedes o que Te pedimos, visto que, quando Te rogamos, vivemos melhor e somos melhores: ouve-me a mim que me agito nestas trevas e estende-me a Tua mão. Irradia diante de mim a Tua luz; sendo Tu o guia, tira-me dos erros e que eu me concentre em mim para concentrar-me em Ti. Amém.
R — Presta toda a atenção possível.
A — Se algo te foi sugerido, dize-o para que não venhamos a nos perder.
R — Esteja atento.
A — Vê que não faço outra coisa.
R — Antes de mais nada, insistamos no que é a falsidade.
A — Fico admirado se não for outra coisa senão aquilo que não é como parece.
R — Antes, presta atenção e consultemos os próprios sentidos. Pois o que os olhos veem não se diz falso, a não ser que tenha alguma semelhança com a verdade. Como, por exemplo, o homem que vemos em sonhos certamente não é verdadeiro homem, mas falso, pelo simples fato de ter semelhança de verdadeiro. Quem, vendo um cachorro em sonho, diria que sonhou com um homem? Portanto, também ele é cão falso por ser semelhante ao verdadeiro.
A — Concordo com o que dizes.
(Continua)
(Por Auelius Augustinus *354 +430).
De onde vem e onde está a falsidade.
R — Deus, em quem confiamos, sem dúvida nos ajuda e nos livra dessas dificuldades, desde que tenhamos fé e lhe peçamos com muita devoção.
A — A esta altura, nada melhor a fazer, pois em ocasião alguma passei por tanta escuridão. Deus, nosso Pai, que nos exorta a rezar e concedes o que Te pedimos, visto que, quando Te rogamos, vivemos melhor e somos melhores: ouve-me a mim que me agito nestas trevas e estende-me a Tua mão. Irradia diante de mim a Tua luz; sendo Tu o guia, tira-me dos erros e que eu me concentre em mim para concentrar-me em Ti. Amém.
R — Presta toda a atenção possível.
A — Se algo te foi sugerido, dize-o para que não venhamos a nos perder.
R — Esteja atento.
A — Vê que não faço outra coisa.
R — Antes de mais nada, insistamos no que é a falsidade.
A — Fico admirado se não for outra coisa senão aquilo que não é como parece.
R — Antes, presta atenção e consultemos os próprios sentidos. Pois o que os olhos veem não se diz falso, a não ser que tenha alguma semelhança com a verdade. Como, por exemplo, o homem que vemos em sonhos certamente não é verdadeiro homem, mas falso, pelo simples fato de ter semelhança de verdadeiro. Quem, vendo um cachorro em sonho, diria que sonhou com um homem? Portanto, também ele é cão falso por ser semelhante ao verdadeiro.
A — Concordo com o que dizes.
(Continua)
(Por Auelius Augustinus *354 +430).
Nenhum comentário:
Postar um comentário