VIM AQUI PARA TE DIZER QUE...

Minha foto
GALÁXIA, ALFA, Brazil
Simples como a brisa, complexo como nós. Nascido em 25/5/1925.

OLÁ!

BOM DIA, BOA TARDE OU BOA NOITE. SEJA FELIZ!

quinta-feira, 24 de maio de 2012

INTRODUÇÃO À VIDA FELIZ

24/05/2012 (Quinta-feira)




ILUMINE-SE!
OS DIREITOS AUTORAIS DE "SOLILÓQUIOS E VIDA FELIZ" JÁ CADUCARAM, POIS O AUTOR FALECEU NO ANO 430 DE NOSSA ERA. PORTANTO, HÁ MAIS DE SETENTA ANOS. POSSO POSTAR, VOCÊ PODE COPIAR. É DE DOMÍNIO PÚBLICO. LEI 9610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998 - ART. 41. OS DIREITOS PATRIMONIAIS DO AUTOR PERDURAM POR SETENTA ANOS CONTADOS DE 1° DE JANEIRO DO ANO SUBSEQÜENTE AO DE SEU FALECIMENTO, OBEDECIDA A ORDEM SUCESSÓRIA DA LEI CIVIL. PARÁGRAFO ÚNICO. APLICA-SE ÀS OBRAS PÓSTUMAS O PRAZO DE PROTEÇÃO A QUE ALUDE O CAPUT DESTE ARTIGO.


A Vida Feliz — Introdução:


Origem do livro


Era fim do outono de 386, precisamente, 13 de novembro, data do 32º aniversário de Agostinho. Reunido com seus amigos e discípulos: Alípio, Licêncio, Trigésio, seu irmão Navígio, seu filho Adeodato e sua mãe Mônica, na chácara cedida por seu amigo Verecundo, em Cassicíaco, Agostinho conduzirá um diálogo em torno de um tema clássico e fundamental para a antiguidade: a felicidade. Desses três dias de diálogo nasceu a obra, A vida feliz. Trata-se de um diálogo filosófico na mesma linha das outras obras produzidas neste retiro: Contra os Acadêmicos, A ordem e os Solilóquios.


Para melhor informação sobre esta obra, deixemos falar o próprio Agostinho. Nos últimos anos de sua vida, fazendo a revisão de suas obras, a respeito dessa, A vida feliz, declara: "Este livro... Começado por ocasião do aniversário do meu nascimento, foi terminado após três dias de discussão, como está bem indicado aí. Nesse livro concordamos que prosseguíamos juntos a busca — que não há vida feliz a não ser no perfeito conhecimento de Deus. Desagrada-me ter dado a Mânlio Teodoro, a quem dediquei o livro — se bem que fosse homem douto e cristão — mais elogios do que devia. Também lamento haver mencionado diversas vezes o tema fortuna. Enfim, ter declarado que, no curso da vida presente, a vida feliz existe no sábio exclusivamente, e em sua alma, qualquer que seja o estado do seu corpo. Com efeito, o conhecimento perfeito de Deus, isto é, aquele melhor do qual o homem nada pode possuir, o Apóstolo o espera só para a vida futura (I Cor 13,12). Ela, unicamente, merece o nome de vida feliz, porque o corpo, já então incorruptível e imortal, estará submetido ao espírito, sem nenhuma fraqueza ou resistência (I Cor 15,42ss). Em nosso manuscrito encontrais, de fato, este livro incompleto e apresentando não poucas lacunas. Fora assim copiado por alguns irmãos e eu não consegui encontrar um exemplar completo, pelo qual pudesse corrigí-lo e revê-lo... (Retractationes I,2).


O tema da felicidade foi, certamente, despertado em Agostinho a partir da leitura do Hortênsio de Cícero, obra que o converteu ao gosto da filosofia. A obra de Cícero, de fato, repassava, num exame crítico, todas as escolas e seitas filosóficas, assinalando os erros de cada uma delas, para concluir num ecletismo filosófico ideal e temperado. A obra despertou Agostinho para a busca da verdadeira felicidade, da verdade e da sabedoria. Cícero defendia um conceito de filosofia como sabedoria e arte de viver que traz a felicidade verdadeira. Agostinho começou a crer que a filosofia lhe possibilitaria a felicidade que tanto procurava. 
(Continua)


(Por Aurelius Augustinus *354 +430).

Nenhum comentário:

EU VIM AQUI PARA TE DIZER QUE

TE AMO, IRMÃO; TE AMO IRMÀ
.


Atalho do Facebook