18/06/2012 (Segunda-feira)


OS DIREITOS AUTORAIS DE "A TRINDADE" JÁ CADUCARAM, POIS O AUTOR FALECEU NO ANO 430 DE NOSSA ERA. PORTANTO, HÁ MAIS DE SETENTA ANOS. POSSO POSTAR, VOCÊ PODE COPIAR. É DE DOMÍNIO PÚBLICO. LEI 9610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998 - ART. 41. OS DIREITOS PATRIMONIAIS DO AUTOR PERDURAM POR SETENTA ANOS CONTADOS DE 1° DE JANEIRO DO ANO SUBSEQÜENTE AO DE SEU FALECIMENTO, OBEDECIDA A ORDEM SUCESSÓRIA DA LEI CIVIL. PARÁGRAFO ÚNICO. APLICA-SE ÀS OBRAS PÓSTUMAS O PRAZO DE PROTEÇÃO A QUE ALUDE O CAPUT DESTE ARTIGO.
NOTAS: P. 564.
Origem do emprego do termo "trindade"
A primeira vez que aparece o termo "Trinitas" é com Tertuliano, em Cartago, em sua obra Adversus Praxeam (depois de 212). Constitui esse livro a exposição mais clara, depois do Concílio de Nicéia, da doutrina da Igreja sobre a Trindade. Mas a primeira obra conhecida com o título em latim "De Trinitate", tem como autor o bispo Novaciano. Essa obra data provavelmente de antes de 251. Toda ela está em prosa ritmada, e constitui o primeiro escrito de assunto teológico publicado em Roma. Inspira-se Novaciano em Tertuliano. No Oriente, já São Clemente de Alexandria (♰ antes de 215), falava sobre os "três". E Orígenes (♰ em 254), em Alexandria empregou o termo "Trindade" em grego, refletindo sobre ele.
A famosa lenda do anjo da praia.
Eis um episódio lendário, reproduzido com predileção pelos pintores da Renascença, a ponto de se ter tornado o tema mais característico da iconografia de santo Agostinho. Passeava este à beira-mar, quando encontra uma criança ocupada a passar, com uma concha, a água do oceano para um pequeno buraco na areia. Responde a criança, que se revela ser um anjo, a Agostinho espantado diante dessa vã tentativa:
"— Seria mais fácil fazer entrar o mar neste buraquinho do que para ti explicar a mínima parcela do mistério da Trindade".
A tal episódio, apesar de não passar de lenda, é dado uma data e um lugar: o ano 386, quando Agostinho se preparava para retornar à África, na praia do mar Tirreno, entre Civitavecchia e Orbetello. "Lenda essa, mas a propósito", opina H. I. Marrou, pois implica uma contradição total com o espírito que animava a pesquisa teológica de Agostinho, particularmente em relação ao mistério trinitário. F. Cayré, ao contrário, considera com benevolência esta graciosa lenda. Diz ele que ela conserva todo seu valor de símbolo, apesar de não ter encontrado graça diante da crítica moderna tão implacável.
(Cf. Patrologie et Hist. de la Theologie, p. 630, n.1).
NOTAS: P. 564.
Origem do emprego do termo "trindade"
A primeira vez que aparece o termo "Trinitas" é com Tertuliano, em Cartago, em sua obra Adversus Praxeam (depois de 212). Constitui esse livro a exposição mais clara, depois do Concílio de Nicéia, da doutrina da Igreja sobre a Trindade. Mas a primeira obra conhecida com o título em latim "De Trinitate", tem como autor o bispo Novaciano. Essa obra data provavelmente de antes de 251. Toda ela está em prosa ritmada, e constitui o primeiro escrito de assunto teológico publicado em Roma. Inspira-se Novaciano em Tertuliano. No Oriente, já São Clemente de Alexandria (♰ antes de 215), falava sobre os "três". E Orígenes (♰ em 254), em Alexandria empregou o termo "Trindade" em grego, refletindo sobre ele.
A famosa lenda do anjo da praia.
Eis um episódio lendário, reproduzido com predileção pelos pintores da Renascença, a ponto de se ter tornado o tema mais característico da iconografia de santo Agostinho. Passeava este à beira-mar, quando encontra uma criança ocupada a passar, com uma concha, a água do oceano para um pequeno buraco na areia. Responde a criança, que se revela ser um anjo, a Agostinho espantado diante dessa vã tentativa:
"— Seria mais fácil fazer entrar o mar neste buraquinho do que para ti explicar a mínima parcela do mistério da Trindade".
A tal episódio, apesar de não passar de lenda, é dado uma data e um lugar: o ano 386, quando Agostinho se preparava para retornar à África, na praia do mar Tirreno, entre Civitavecchia e Orbetello. "Lenda essa, mas a propósito", opina H. I. Marrou, pois implica uma contradição total com o espírito que animava a pesquisa teológica de Agostinho, particularmente em relação ao mistério trinitário. F. Cayré, ao contrário, considera com benevolência esta graciosa lenda. Diz ele que ela conserva todo seu valor de símbolo, apesar de não ter encontrado graça diante da crítica moderna tão implacável.
(Cf. Patrologie et Hist. de la Theologie, p. 630, n.1).
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