VIM AQUI PARA TE DIZER QUE...

Minha foto
GALÁXIA, ALFA, Brazil
Simples como a brisa, complexo como nós. Nascido em 25/5/1925.

OLÁ!

BOM DIA, BOA TARDE OU BOA NOITE. SEJA FELIZ!

quinta-feira, 17 de maio de 2012

NAUREZA DO VERDADEIRO E DO FALSO — SOLILÓQUIOS

17/05/2012 (Quinta-feira)


ILUMINE-SE!
OS DIREITOS AUTORAIS DE "SOLILÓQUIOS E VIDA FELIZ" JÁ CADUCARAM, POIS O AUTOR FALECEU NO ANO 430 DE NOSSA ERA. PORTANTO, HÁ MAIS DE SETENTA ANOS. POSSO POSTAR, VOCÊ PODE COPIAR. É DE DOMÍNIO PÚBLICO. LEI 9610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998 - ART. 41. OS DIREITOS PATRIMONIAIS DO AUTOR PERDURAM POR SETENTA ANOS CONTADOS DE 1° DE JANEIRO DO ANO SUBSEQÜENTE AO DE SEU FALECIMENTO, OBEDECIDA A ORDEM SUCESSÓRIA DA LEI CIVIL. PARÁGRAFO ÚNICO. APLICA-SE ÀS OBRAS PÓSTUMAS O PRAZO DE PROTEÇÃO A QUE ALUDE O CAPUT DESTE ARTIGO.


(Continuação)
Natureza do verdadeiro e do falso.


A — Onde está o que pedimos e continuamos a pedir a Deus, isto é, que nos mostre não riquezas, nem deleites do corpo, nem primeiros lugares ou honras populares, mas nossa alma e mostre o caminho para nós que o procuramos? Por acaso Ele nos abandonará, ou será abandonado por nós?


R — Está muito longe de Ele abandonar os que desejam tais coisas. Por isso, deve também estar longe de nós abandonar tão grande Guia. Pelo que, se te agrada, recapitulemos brevemente como chegamos a essas duas conclusões: ou que a verdade permanece sempre ou que a dialética é a verdade. Disseste que duvidas que isso nos torne sumamente seguros de toda essa questão. Ou, então, vamos investigar como poderia haver ciência  numa alma ignorante, que não sabemos dizer que não seja uma alma? Pois por esta razão parecias inquieto ao ponto de te parecer necessário duvidar das sentenças com as quais havias concordado.


A — Discutiremos primeiro aquelas duas conclusões; depois veremos isto. Assim, na minha opinião, não restará nenhuma controvérsia.


R — Está bem. Mas tem toda atenção e cautela. Pois sei o que acontece contigo quando escutas, tendendo muito para uma conclusão e, esperando que se deduza imediatamente, concordas com as questões que te são perguntadas sem analisá-las com cuidado.


A — Talvez tenhas razão; mas na medida do possível  esforçar-me-ei contra esse tipo de fraqueza. Começa já a investigação para não nos determos com coisas supérfluas.


R — Pelo que me lembro, concluímos que a verdade não pode perecer e que, se não todo o mundo venha a acabar, mas também a própria verdade venha a perecer. estão será verdade que todo o mundo como a verdade terá  perecido. Porém, não pode haver nada de verdadeiro sem a verdade; portanto, de modo algum a verdade perece.


A — Admito essas coisas; eu estranharia se fossem falsas.


R — Então, vejamos o outro ponto.


A — Espera que eu faça uma breve reflexão, para que não passe pela vergonha de ter de voltar atrás.


R — Então, não é verdadeiro que a verdade tenha perecido? Se não é verdadeiro, então ela não perece. Se é verdadeiro, como pode haver algo de verdadeiro depois que a verdade tenha perecido, se esta já não existe?


A — Nada mais tenho sobre o que refletir e considerar. Passa para outro ponto. Faremos todo o possível para que os homens instruídos e prudentes leiam esses assuntos e corrijam nossa temeridade, se é que haja alguma, pois acho que não se pode, nem no presente nem alguma vez no futuro, encontrar algo que dizer contra isso.
(Continua)


(Por Aurelius Augustinus *354 +430).

Nenhum comentário:

EU VIM AQUI PARA TE DIZER QUE

TE AMO, IRMÃO; TE AMO IRMÀ
.


Atalho do Facebook